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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Futebol saiu e deve voltar já...


Em alguma das minhas colunas passadas escrevi que o futebol caminhava para um futuro sombrio. Isso porque vários sinais começaram a aparecer. Falta de técnicos competentes, falta de evolução das gestões, falta de torcedor nos campos e o principal, falta de jogadores.

O fim dos campinhos de várzea substituídos pela moderna grama sintética! A falta da criançada correndo e tomando aquela água de torneira, substituída por escolinhas e bebedouros! O sangue da tampa arrancada no dedão do pé substituído pelos calos nas mãos do controle de vídeo game!

A única coisa que ainda parece ser a mesma é a bola...

O verde do gramado agora no bolso

Numa dessas tardes de sábado de 2019 eu assistia a um dos principais canais de televisão a cabo. Era um horário considerado até nobre! De repente me deparei com a transmissão “ao vivo”, com direito a narrador e comentarista, de uma partida de PS4. Sim! Uma partida de futebol virtual (videogame) transmitida ao vivo! 

Poderíamos pensar que, num futuro próximo, será mais importante nossas crianças terem habilidades nos dedos das mãos manejando controles? Ou será ainda louvável a qualidade técnica e física numa partida de futebol real?

Sinto muita falta das “peladinhas” do conjunto IAPI nos finais de semana. Chuva, sol, frio, não havia tempo ruim! Raramente vemos hoje uma turma unida para jogar bola como antes. Mas me dizem: ahhhh é reflexo do mundo moderno.
O futebol de salão (que para mim era indispensável na formação técnica de um jogador) sumiu! Lembro ainda que no saudoso Colégio Municipal de Belo Horizonte aprendíamos fundamentos do futebol. Desde bater um lateral corretamente até saber dar um passe ou treinar meros chutes a gol. Era raro o professor liberar aquela “pelada” pois, primeiro, a formação.

Os anos se passaram e o verde dos gramados de futebol está mais reluzente no bolso. Futebol passou a ser negócio puro e direto. Atleta passou a ser um produto de investimento de alta rentabilidade. Imaginem se o Pelé jogasse hoje. Se o Tostão jogasse hoje. Para comprá-los e mantê-los nos clubes seria necessário vender as esfinges do Egito!

O futebol de Minas

Fui convidado pelo Atlético para fazer o pré-jogo no Independência na partida contra o Tupi pela TV GALO sob a condução do amigo e também jornalista, Felipe Ribeiro. Em um dos comentários ressaltei a importância do campeonato mineiro, mas, destaquei a diferença desta importância para os grandes e para os pequenos clubes.

Um exemplo: para o Tupi e maioria dos times que compõe o campeonato mineiro os jogos se tornam vitrines para realização do sonho de ser um jogador de futebol. Contudo, para Atlético, Cruzeiro e até mesmo o América, o Mineiro serve para alinhar e conhecer o elenco da temporada. Assim como sabiamente Levir Culpi vem fazendo no Galo. Colocando literalmente um time B para atuar, conhecendo mais os jogadores e assim dando um padrão único para que, quem vestir a camisa do clube entre bem.

Termino dizendo que, depois daquele trágico e inadmissível incêndio no CT do Flamengo a gente pensa: o futebol é apaixonante, mas o descaso e a soberba que vivemos é mortífero. Não combinam. Não podemos aceitar que no futebol, onde se envolve milhões em dinheiro, tenhamos um fato tão medonho e devastador.

O esporte futebol vai pedindo socorro em tudo: desde um prato digno de tropeiro até o tratamento melhor para o torcedor; do cuidado e dedicação para com as crianças e jovens, até a formação de grandes profissionais que nos apresentem um novo espetáculo!

O futebol parece que deu uma “saidinha”...mas acredito que ele volte!!!
Até a próxima!



domingo, 8 de abril de 2018

Galo é um no Independência e outro no Mineirão

Expulsão do Otero, escanteio não dado quando Fábio defendeu no primeiro tempo, não expulsão do Edilson. Enfim, alguns erros de arbitragem prejudicaram de certa forma uma evolução melhor do Atlético no jogo desta final. Mas não podem servir de ponderação única pela perda do título.

O time foi um no Independência e outro no Mineirão. O Atlético não conseguiu jogar. Otero foi expulso aos 21 minutos do primeiro tempo e até ali o Galo não havia entrado no jogo. Se entraria ou não com a permanência de Otero e uma possível expulsão depois de Edilson? Jamais saberemos.

Falando do jogo, o Galo não deu um chute a gol no segundo tempo. Um chute. No primeiro tempo apenas um chute. Clássico serve como um bom teste para ambos os times. Mas não é o veredito final. Acredito que o Cruzeiro vem numa caminhada longa já com Mano Menezes, para mim, um dos melhores técnicos do Brasil. Time de boas peças e está bem encaixado. O Galo aposta em Thiago Larghi que, já mostrou qualidade, embora tenha perdido o título Mineiro hoje. Com relação a elenco o Atlético precisa se reforçar, no mínimo, com um bom lateral direito e um possível camisa 10, alguém que organize o meio de campo. Há carência ainda de um bom zagueiro.

Falta regularidade ao Atlético nos momentos decisivos.  Não se pode fazer uma partida de 180 minutos apenas em 90 minutos. Não se pode esquecer do jogo. Futebol é um jogo. E se ganha ao final. Hoje o Atlético entrou em campo e fez uma partida muito, mas muito ruim.

Eu resumiria os dois jogos da final que decidiram o título Mineiro de 2018 como coloquei em meu twitter (https://twitter.com/flaviodomenico):

Atlético fez uma ótima primeira partida e o Cruzeiro, uma boa partida. Cruzeiro fez uma ótima segunda partida e o Atlético, uma partida muito ruim. Além da imaturidade do Otero, Galo em momento algum lembrou o time do Independência.

 

domingo, 1 de abril de 2018

Decretado: que o Galo Larghi na frente!


Por mais que a final Atlético e Cruzeiro seja premeditada e querida por todos, os clássicos são sempre recheados de surpresas e de muita emoção.

No último domingo, domingo de Páscoa, não foi diferente. No primeiro jogo da final Atlético e Cruzeiro protagonizaram mais um clássico emocionante. Na história do Campeonato Mineiro são 276 jogos, 116 vitórias para o Galo, 69 empates e 91 vitórias do Cruzeiro. São 664 gols!
O Cruzeiro terminou a primeira fase em primeiro lugar e entrou para as finais com uma vantagem de jogar por dois placares iguais. Time celeste fez um primeiro turno irretocável sob o comando de Mano Menezes. Correndo por fora veio o Atlético, que terminou a primeira fase em terceiro lugar, 11 pontos atrás do Cruzeiro e vem apostando na possível revelação brasileira da nova geração de técnicos, Thiago Larghi.

Galo tira vantagem e faz 3x1

O Atlético vem mudando sua postura em campo. Tal afirmação se deu principalmente no último jogo contra o América. Thiago Larghi conseguiu, enfim, acertar o posicionamento do volante Elias e assim, favorecer mais a participação de Cazares no jogo. Além disso, Adilson ganhou um companheiro na proteção da zaga.
Contra o Cruzeiro no último domingo não foi diferente. Sabendo que precisa reverter a vantagem, o Atlético repetiu a formação do jogo contra o América e foi para cima do Cruzeiro. Já no primeiro tempo, num jogo muito movimentado o Atlético finalizou 5 vezes de forma certeira contra 3 do Cruzeiro. Mas em 9 minutos, a partir dos 36 do primeiro tempo, o Atlético fez 3 gols. Parecia que poderia, inclusive, voltar para o segundo tempo e ampliar o placar.

O Cruzeiro estava desorganizado em campo. Em pleno dia da mentira, parecia mesmo irreal que um time tão organizado como o de Mano Menezes estivesse perdido logo ao enfrentar seu maior rival.

No segundo tempo o jogo continuou franco. Foi um clássico na bola e de muita técnica aplicada em ambos os lados. O Cruzeiro voltou com Arrascaeta no lugar de Rafinha que não havia feito um bom primeiro tempo. E essa alteração resultou no gol do Cruzeiro que diminui a vantagem do Galo e levou para o Mineirão o veredito fina: 3x1 para o Atlético e o Cruzeiro agora jogará no próximo domingo precisando ganhar de dois gols de diferença para levar a taça do Campeonato Mineiro. Taça essa que foi para a Toca da Raposa pela última vez em 2014. Já o Galo, pensando no último título do Cruzeiro em 2014, pode levantar a taça do Campeonato Mienrio pela terceira vez caso mantenha sua vantagem no jogo de volta no Mineirão!

O meio da caminho

Cruzeiro enfrenta o Vasco pela segunda rodada da Taça Libertadores da América já no meio desta semana. Terá de dar uma pausa no pensamento do jogo de domingo, no jogo da volta contra o Galo. E o Atlético faz o jogo de volta também no meio desta semana contra o Ferroviário do Ceará pela Copa do Brasil. Semana movimentada! Semana que promete!

Início quente para Atlético e Cruzeiro. Ambos os times estão num bom caminho. O Cruzeiro numa sequência com Mano. Um time compacto, veloz e capaz de apresentar um futebol envolvente e muito competitivo. Tem boas peças. Tem um excelente entrosamento.

Já o Atlético vem se refazendo. A partir do trabalho do então interino, Thiago Larghi, o Galo vem fomentando um jeito novo de jogar. De forma mais equilibrada e coerente. Hoje já se nota uma postura agressiva e forte nos jogadores, coisa que não se via há tempos.

Fato é que o ano realmente está só começando para os mineiros! Um meio de semana recheado de emoção na Libertadores e na Copa do Brasil. Mas, emoção mesmo, está reservada sem dúvida para domingo na grande final do Campeonato Mineiro, no Mineirão.

Desta vez, foi decretado que o Galo “Larghi” na frente! Mas o trabalho de Mano não pode ser ignorado e o Cruzeiro promete vir forte para cima do Atlético afim de reverter o placar. Ganha o torcedor. Ganha o futebol mineiro!

Que seja novamente um clássico de paz e de muito futebol dentro de campo!
Aproveito para desejar uma Feliz Páscoa para você e toda sua família! Muita paz, renovação e atitude nova para todos nós, homens e mulheres de bem! Lembremos sempre: somos muito mais, em Deus!


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

À procura da partida perfeita!

*publicado no jornal Gazeta da Lagoinha, Agosto/2017

"O futebol brasileiro passa por um momento intrigante. Se em 2003 o rapper D2 cantava que estava “à procura da batida perfeita”, hoje nos gramados os clubes e respectivos técnicos estão à procura não da batida, mas “à procura da partida perfeita”. Houve um tempo que se buscava o jogador perfeito, o craque, a revelação. Buscava-se um conjunto de jogadores qualificados que além de uma partida próxima de perfeita trariam títulos e resultados expressivos para seus clubes.

Esses jogadores desapareceram do Brasil no século XXI. O motivo é pauta para outra discussão!
Antes não era “o momento”, “o lampejo”, mas uma sequência, o casamento entre uma expressiva qualidade individual e o entrosamento do time em campo. Atrelado a um calendário desproporcional com o que se pode esperar em termos de qualidade de jogos, o futebol brasileiro vive um período de transição entre, o que foi um dia excepcional e o péssimo.

Antes do encontro entre Atlético e Corinthians cantei uma pedra quando me perguntaram o que eu esperava dessa partida. Minha resposta: se o Atlético jogar como vem jogando desde o final da era Levir Culpi perde o jogo. Se Rogério Micale conseguisse uma mágica chamada “conserto do time em dias” o Galo poderia então conquistar sua vitória. Não conseguiu a mágica...

Os paulistas dominaram o jogo em pleno Mineirão. Analisando o individual, em termos de elenco, eles estavam, até certo ponto, equilibrados com o Atlético. Mas o Corinthians apresentou um futebol compacto aliado à vontade e a um verdadeiro espírito de equipe.

Vale lembrar que o  discurso raça, no futebol moderno, virou mera obrigação. Vontade? Mera obrigação. Aliás, não faltou raça ao Galo neste jogo. Mas faltou o principal: jogar com espírito de equipe. O Atlético pode até ter esse espírito fora de campo, mas dentro de campo não tem. Não se vê entrosamento, movimentação, voluntariedade para dar opção de jogada. Ao menos, não se vê do time todo. E isso, até aqui, em todas as competições.

Chega a ser tão frenética a busca pela tal partida perfeita que há um debate generalizado no futebol brasileiro sobre propor jogo ou esperar o adversário propor. “Para você propor precisa saber preencher espaços; isso se dá com muito treinamento, e isso não consigo em pouco tempo”, disse Rogério Micale. “Não podemos jogar em linha muito baixa, mas, jogar em linha muito alta não casa com elenco que nós temos”, completou. E Micale está certo.

Mas, enquanto o Galo busca esse equilíbrio das linhas, o jogo contra os bolivianos do Jorge Wilstermann bate à porta e cobra um plano de urgência. A necessidade de reverter o placar no Mineirão para seguir em frente na Libertadores exigirá do Atlético algo muito superior ao que vem apresentando em campo nesta temporada.
O Cruzeiro leva uma situação parecida em termos de competições. Tem a chance clara do penta da Copa do Brasil e no Brasileiro vai figurando sem chance de disputa pelo título. Fato é que Mano Menezes também tenta encontrar na Raposa a fórmula certa de se jogar e, vejo um pouco seu esquema chegar próximo ao do Corinthians. Contudo, o Cruzeiro tem, a exemplo do Atlético, se apresentado ao longo da temporada de forma irregular.

Podemos ainda, ao observar Galo e Raposa, constatar que essa irregularidade muitas vezes é suprida pelo estilo copa, pela fórmula mata-mata. Acaba-se mascarando uma situação, pois, no mata-mata, vence quem foi melhor no tal momento! Podemos pensar: como um time que pode ser campeão da Libertadores e outro, que pode ser campeão da Copa do Brasil, não figuram entre os candidatos ao título num campeonato de pontos corridos? Seria o calendário? Seria elenco desqualificado? Seria falta de vontade e empenho?
O que nos apresentam no Brasil num geral: poucos jogos que cativam nossa atenção. Enquanto os craques e gênios estão hibernando em terras tupiniquins, nós, amantes do futebol, nos contentamos com a sensação do nosso futebol desta era: todos estão correndo contra o tempo “à procura da partida perfeita”!
  
Até a próxima!"

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Comentário: Situação atual do Atlético

Novamente um jogo ruim. Não há culpa exclusiva do Roger nas péssimas atuações do Atlético. Cogitar mandá-lo embora agora seria assinar atestado de incompetência de gestão.

Atlético joga assim desde o final da era Levir. Passaram pelo Galo, técnicos bons e campeões. Contudo, não conseguiram dar um padrão ao elenco pós Libertadores e Copa do Brasil.

Não estou afastando a responsabilidade do Roger. Ele é o técnico. Ele é quem treina. Mas a cultura de culpar e demitir o treinador é ultrapassada. Diretoria acompanha o treino do Roger com seus jogadores. Sabe da capacidade do técnico, caso contrário não seria leviana em trazer o profissional para o clube.

É hora do Atlético parar e fazer uma reunião de gestão com todos que representam o trabalho da instituição. Não vou citar esse ou aquele jogador. Poucos realmente tem feito o diferente. Jogado com certa qualidade. Mas a grande maioria não vem se apresentando bem. Apresentação é ruim individualmente e num todo, como equipe.

Com essa postura em campeão não alimentaria esperança em vencer a Libertadores ou a Copa do Brasil. Mas, caso a postura mude e o futebol apareça, o Atlético tem chance de vencer, inclusive, as duas competições.  


Elenco do Galo excepcional? Não, bom.  Não está atrás de nenhum do Brasil. Agora é preciso que fique claro que, fomentar um time competitivo em campo não é preencher formulário do BID.

terça-feira, 14 de março de 2017

GALO: Dever de casa feito com capricho

O Atlético jogou sua melhor partida do ano contra o Tupi. Não que tenha superado algo intransponível, mas, fez um jogo equilibrado e compacto.

É um esboço de uma evolução querida e esperada do time sob o comando de Roger. Precisamos pensar: um passo de cada vez. O Galo finalmente se apresentou bem, fez os 4 x 0 e dominou os 90 minutos. Quanto ao Tupi ser um coadjuvante do jogo é outra discussão.

Robinho o melhor em campo. Pelo gol, pelo talento e, sobretudo, pela espetacular movimentação. Conduziu a goleada. Era para ser assim mesmo. O Galo se impondo e fazendo seu jogo aparecer. Num todo o time se encontrou em campo e, aos poucos, sinaliza compactação.

Cazares foi também um destaque. Pode ser muito melhor o equatoriano mas, ele fez sua melhor partida do ano. Não que tenha sido ótimo, mas pela primeira vez apresentou um quadro de despertar! Outros destaques para o sempre brilhante Gabriel e para o retorno de Luan.

Um comentário especial para torcida que apoiou o time. Usamos como exemplo o zagueiro Felipe Santana que, mesmo não fazendo uma grande partida, foi aplaudido nas bolas que ganhou. Se faltou um pouco de qualidade ao zagueiro, não faltaram compromisso e disposição.

Talvez faltem ao Galo alguns detalhes importantes para enfrentar os grandes desafios deste ano, mas não podemos negar: o dever de casa foi feito com capricho!

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Mudança para buscar títulos!

O jogo de hoje do Atlético contra Tombense esboça uma melhora na qualidade coletiva do time em campo. Esboça. Se por um lado é injusto criticar agora qualquer ação do técnico Roger, por outro lado é cedo demais para dizer que ele acertou o jeito do time em campo.

Mesmo com fragilidade evidente do Tombense, o jogo se mostrou em alguns momentos equilibrado, principalmente no primeiro tempo. Lembrando que o adversário ainda teve um gol mal anulado. Mas no decorrer da partida a superioridade esperada do Atlético apareceu e os gols aconteceram.

Fizeram um ótimo jogo: Giovanni, Gabriel, Marcos Rocha, Otero, Fred e Pratto. E o destaque para excelente atuação do Danilo Barcelos. Danilo que, além da estrela, não esconde do jogo. Isso agrada muito. Teve totais méritos nos gols. E sem dúvida foi uma tarde de observação para Roger seguir clareando o que tem e o que não tem.

Chamo novamente a atenção para o Gabriel pela impressionante regularidade. Não sei se será zagueiro a carreira toda, mas como evolui o futebol dele!

Mais uns 2 a 3 jogos, o retorno de alguns jogadores, como Robinho e a chegada de Elias, são ingredientes para que o Galo siga firme no ano.

Neste sábado o Atlético acendeu a luz verde para 2017. Nota-se evolução!


#vamosGalo