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domingo, 21 de outubro de 2012

Bernard fala do Galo!

Logo após o jogo contra o Fluminense, atacante do Galo e revelação do brasileiro faz sua leitura do jogo, do campeonato e fala de sua saúde!

Leo Silva, o melhor em campo contra o Fluminense!

Zagueiro Leonardo Silva mais uma vez brilha e coloca o Galo na luga pelo título! Para mim o melhor contra o Fluminense.

domingo, 7 de outubro de 2012

Galo volta a jogar bola!

A vitória do Atlético neste sábado por 6 x 0 diante do Figueirense nos remete imediatamente ao primeiro turno. Contra o Figueira, na Arena Independência, havia outro sentimento em campo. Não era mais aquele sentimento do início do segundo turno. Sim, porque começou o returno e de repente o Galo perdeu a qualidade de grupo, de toque de bola, de voluntariedade, de qualidade, de técnica. Uma bela e honrosa campanha começou a ir para o lixo num passe de mágica.

Na 28ª rodada o time acendeu de novo. Não precisamos ficar agora buscando explicações. Mas a paixão do torcedor não merecia isso. O sentimento de amor, de alegria, de festa, de satisfação e de realização da apaixonada torcida do Galo não precisava ter passado por esse momento tão ruim. Detalhe: ela não parou e foi a mesma desde o início do campeonato!

No jogo desta rodada o Atlético simplesmente mostrou realmente que o grupo é muito bom e sempre foi um candidato ao título. Contudo houve uma lacuna, um buraco, um vazio que complicou a vinda do título na campanha do returno. Hoje o time depende exclusivamente de um tropeço do Fluminense. Não depende mais somente do belo futebol apresentado no primeiro turno e nesta última rodada. O jogo contra o Figueirense foi um espetáculo para a torcida. Assim como foi todo o primeiro turno.

Destaque para o incrível crescimento de um ídolo do futebol brasileiro e, hoje, exclusivo da torcida alvinegra: Ronaldinho Gaúcho. Muitos criticaram o presidente Alexandre Kalil ao contratá-lo. Muitos teceram críticas e análises infundadas sobre sua possível atuação com a camisa do Atlético. Mas as profecias falharam e prevaleceu a história de ouro deste jogador. Quem vai ao campo assistir ao Galo vê um show à parte do R49.

Ele quis chutar para o gol? Ele pensou que a bola entraria. Até agora se ouve este tipo de pergunta sobre o primeiro gol do jogo marcado por Ronaldinho. A resposta poderia ser essa: coisas de gênio a gente não discute, apenas aprecia.

A verdade é que o grupo voltou a jogar bola. Outra novidade é a entrada de Felipe Soutto que deu velocidade ao ataque e abriu mais espaço para atuação de Bernard, Ronaldinho e Jô (citaria Guilherme, mas infelizmente ele não se encontrou no Atlético). Soutto, por opção do treinador, amargou um bom tempo de banco e pode render muito ao Atlético nesta reta final caso lhe seja concedida a devida oportunidade e conseqüentemente o ritmo de jogo.

O Galo volta a brigar pelo título se continuar jogando como campeão. Cada partida uma final. Apesar de não depender apenas de seu futebol para o título há uma esperança: a tabela com dez rodadas pela frente e um confronto direto com Fluminense para tentar tirar a diferença. Não era para ter sido assim. Mas foi. Agora é torcer e deixar o radinho na orelha ligado no jogo do adversário para que o grito de campeão seja entoado no momento final.

 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O voto

Flávio Domênico de Araújo

Nossos votos, neste final de semana, serão esperanças, serão amigos, serão verdades, serão repúdios. Nossos votos neste final de semana serão nossa gota d´água...não aguentamos mais...o que?

Estarão recheados de promessas, de empenhos, de vontades, de sabedoria, de ignorâncias, de fé, de risos, de incredulidade, de tudo um pouco. Mas ao misturar todos esses sentim

entos ficará o gosto de que há um pouco de democracia neste pequeno ato, ainda chamado de voto... neste pequeno país, ainda chamado Brasil.



Portanto, seja ele qual for, não o venda. Não o doe. Não o deixe ser seduzido. Não deixe ele se sentir só. Ele é único. É o seu desejo. É a sua possível convicção!
Vamos cuidar do nosso preciso voto! Bom voto! 




Voto...oto...to...o...

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Senhora Ismênia acolheu o bolinho de feijão


Sr. Marcílio, 25 anos vendendo bolinhos
Uma das minhas alegrias em ir ao antigo Estádio Independência, mesmo com todo o desconforto em relação ao Mineirão, era comprar bolinhos de feijão vendidos por um senhor nas arquibancadas.
  
Por essas e outras que digo, o antigo Independência tinha cheiro de história. De povo. De torcida. Fato que, o charmoso bairro Horto acostumou-se a acolher aquele navio de grama construído em seu meio. Não que o novo (Arena Independência) seja diferente. Sofisticou-se. E, algumas coisas ainda não estão tão legais dada à expectativa de sua pujança.

Meu primeiro contato com o novo estádio foi em maio no jogo Atlético x Goiás. Cheguei de mansinho na casa nova. No palco reformado. Ao adquirir o primeiro “pacote de alimento” neste estádio reformado vi que era uma nova era. Dez reais deram para comprar apenas um salgado esquentado no micro-ondas e um refrigerante. Salgado meio chicletes. Confesso: sabia que com o tempo eu seria persuadido a consumir isso como única opção. Que saudade do velho e bom tropeiro!

Vi que alguém havia sumido em meio a toda construção: o senhor que vendia bolinho de feijão. Lembro dele gritando em meio as arquibancadas de concreto e vendia bem. Era um preço bom e produto bem feito. Cheguei a comer o bolinho quente por vezes. Mas ele havia sumido, ao menos até esta quarta-feira...

No jogo Atlético x São Paulo, chegava eu pela rua Ismênia e uma surpresa. Lá estava ele com seu balaio. O mesmo balaio marrom. A mesma oferta. Na volta uma rápida prosa. Seu Marcílio há 25 anos vendia bolinhos nas arquibancadas no meio do povo! Era uma opção caseira de tira-gosto.

Conversando comigo e, ao mesmo tempo atento ao possível consumidor, disse que as coisas andam difíceis. Com o balaio ainda cheio de bolinhos ele disse que já não vende mais como antigamente. Tentou negociar com a BWA pagar uma porcentagem da venda, mas não houve sucesso. 

Hoje não há mais espaço para ele dentro do estádio. Antes havia. Um trabalho de duas décadas vencido pela arbitrariedade do sistema. 


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Atlético derrota São Paulo em noite de festa no Independência

Galo volta a se apresentar bem, se alia à paciência e vence retranca paulista

Flávio Domênico

Era tarde da noite em Belo Horizonte. Faltavam apenas duas horas para o findar do dia e o Atlético entrava em campo. Via-se um time disposto a recompensar o torcedor aguerrido que o acalentou na Arena Independência. A festa estava armada e o grito de gol preparado para ecoar como um hino vibrante e vencedor.
Festa da torcida ilustra noite do Galo

Assistimos um primeiro tempo com o visitante paulista recuado desde o início da partida. Proposta nítida do São Paulo: explorar a velocidade do jovem Lucas. O jogo do adversário então se limitaria a isso.

O Atlético teve uma boa oportunidade de abrir o placar aos 25 minutos numa falta bem batida por Ronaldinho, gol evitado numa excepcional defesa do goleiro Rogério Ceni. Na seqüência o Galo jogou com um atleta a mais após expulsão do lateral-direito Douglas numa entrada violenta em cima do volante Leandro Donizete.

Mais espaço no gramado, contudo, o time do Atlético voltou a afunilar suas jogadas pelo meio e, algumas delas, se perderam nos pés do atacante Guilherme que, mais uma vez, não se apresentou bem. Facilitou assim o encaixe da marcação do São Paulo que tinha como proposta explícita, como foi no Morumbi, explorar apenas a velocidade de seus atacantes. Galo tinha pela frente um novo teste de paciência e o jogo nas mãos de uma só pessoa: Cuca.

Para felicidade da torcida, Cuca iniciou bem o segundo tempo tirando Guilherme e colocando o atacante Neto Berola.  Logo aos 16 minutos, após jogada tramada entre o zagueiro Leonardo Silva, o meia Bernard recebeu na lateral direita e fez um cruzamento certeiro para a cabeçada firme do atacante Leonardo que abriu o placar para o Galo.

Aos 29 minutos o jovem Bernard saiu contundido e entrou muito bem o atacante Escudero. Começaram a aparecer mais as jogadas de Ronaldinho Gaúcho. O Atlético, apesar obrigou  Rogério Ceni a fazer algumas boas defesas, administrou bem o resultado e seus preciosos três pontos. Richarlyson entrou aos 41 minutos  após pedido de substituição feito pelo próprio atacante Leonardo.

Destaques do jogo: Pierre (o melhor em campo). O volante que, além de fazer com maestria sua função de desarme e contenção, cobriu bem os laterais, principalmente as subidas de Marcos Rocha. Na minha opinião, já merece ser visto como atleta nível Seleção Brasileira pelo talento, garra, determinação e regularidade de suas apresentações. Destaque para atuação de Ronaldinho Gaúcho, Marcos Rocha, Leonardo e Júnior Cesar que, apesar de não atacar bem, anulou o atacante Lucas.

O Galo segue firme. Com um jogo a menos. Foco é a liderança. Na Arena Independência festa, uma alegria incontida da torcida. Ruas enfeitadas pelos tremores das bandeiras atleticanas.  Sorriso e felicidade. Assim, o Atlético Mineiro adentrou a madrugada desta quinta-feira na capital mineira: uma explosão alvinegra nos sonhos da massa.

domingo, 2 de setembro de 2012

É hora de por a “Cuca” para funcionar!


Início do segundo turno e o Atlético segue líder do Brasileirão com um jogo a menos. Pode-se dizer que o Galo sente o cheiro de campeão e ainda está com “a faca e o queijo na mão”. Time perdeu apenas três partidas no ano (Goiás, Copa do Brasil; São Paulo e Corinthians, Brasileiro). É inegável que faz até aqui uma excelente campanha.   

Chamo a atenção para um fato: o time vive agora um momento de total dependência do seu comandante: o técnico Cuca. Elogiei o crescimento do treinador junto à equipe. Sua vibração, o tratamento e o respeito para com o clube e, o notável crescimento que promoveu no elenco desde que chegou ao CT atleticano. O técnico também é um dos responsáveis pela volta do futebol de Ronaldinho Gaúcho.

Contudo, Cuca precisa neste momento estudar como nunca o returno do Campeonato Brasileiro. Isso faz parte do seu continuo crescimento, assim como o da equipe. Pensar as variações e possibilidades de escalação e substituição. Em alguns jogos o treinador não tem sido tão feliz em suas mudanças. Além disso, as principais jogadas ofensivas do Galo estão devidamente marcadas.

Uma das possibilidades que mudaria a tática do jogo do Galo seria, por exemplo, a substituição no decorrer do jogo de Danilinho por Felipe Soutto. Tal alteração daria outro aspecto de ataque e defesa além de liberar os laterais Marcos Rocha e Junior César. Cuca tem insistido em mudar o time sempre com Guilherme, Serginho e, por vezes, Escudero. Tais mudanças não têm alterado a postura e o esquema do time se apresentar em campo.

Cuca tem um estilo próprio e, uma de suas características têm sido as improvisações. Vale ressaltar, contudo, que ele tem um elenco no Galo que dispensa a invenção. Às vezes é necessário fazer o simples. Na derrota para o Corinthians não surtiram efeitos suas alterações. O Galo deu apenas dois chutes certos no gol durante toda a partida contra um chute certo do adversário. Treinador ainda insistiu em manter Leandro Donizete no jogo. Volante estava amarelado desde os onze minutos do primeiro tempo e ele tinha opção de Serginho e Richarlyson já que Soutto sequer estava no banco.

Lembramos que a derrota para o Corinthians não é algo anormal. É um clássico contra uma grande equipe. Lembremos ainda que o Atlético venceu no primeiro turno. Mas a apresentação do Galo em campo é que não foi normal. O time precisa sair da dependência da genialidade de Ronaldinho Gaúcho. Jogadores precisam voltar a se mostra em campo. Está na hora de voltar a raça e a técnica apresentada no começo do campeonato!
                    
Chegou a hora do treinador rever seus conceitos para continuar a vencer e caminhar certeiro rumo ao título honroso de campeão. A jornada é longa. Requer frieza, conhecimento e, sobretudo, humildade para mudar no decorrer do caminho. Tenho certeza que o bom treinador Cuca está atento a isso. Esperamos que ele saiba conviver bem com topo da tabela até o final da missão! 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Uma epidemia que avança em preto e branco!


foto flávio domênico
2012 já é o ano do Galo. Independente do que vai acontecer. Números dignos de um verdadeiro campeão são computados a cada rodada. A vitória sobre o Botafogo nos remete à 71. Ao primeiro título. A um time guerreiro e que brindava uma torcida apaixonada.

Temos hoje um grupo de jogadores do Atlético que se prepara a cada jogo para enfrentar uma batalha pelo título. Esse é o segredo que foi descoberto ou querido enfim pelo Galo. A fórmula que não é secreta. O caminho simples e eficiente para ser campeão.

Foram anos cobrando raça, amor, dignidade, futebol...
Foram anos que a torcida pediu o time de volta...
Foram anos esperando uma luz acender, uma esperança de bola no filó.

Jogos numa arena digna de uma independência moral e absurda. Ali, o respeito ao adversário é ofuscado pela colossal vontade de vencer. O simples balançar das redes que desperta milhares de corações. Faltava luz? Agora não falta mais. É que o brilho dos olhos de cada torcedor e de cada torcedora tem iluminado a carreira vitoriosa desta equipe.

O gol hoje é apenas um detalhe esperado. Não um sofrimento guardado. Assim se escrevem os dias do Clube Atlético Mineiro neste ano de graça. O que se espera é que essa contagiante epidemia em preto e branco não se cure jamais.

Antes que a primeira etapa se finde já se tem uma criança, campeã; vovô e vovó, campeã; mãe e pai campeão; homem campeão, mulher campeã. Em meio à massa se reencontra a alegria e a união, que pode talvez ser passageira mas, só até o próximo jogo!

Que o canto de campeão deste Galo nasça a cada sol e se debruce sob o final de cada dia deste belo horizonte.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Caminho do Galo é sem assombrações!


O empate do Atlético ontem frente ao xará de Goiânia não é nenhuma assombração. O Galo continua líder. Contudo nos remete para um simples alerta: o time está bem, mas, em algumas partidas vem sofrendo com a dificuldade em finalizar e converter as oportunidades de ataque em gols.

Um dos atletas que mais perdem chances é o atacante João Alves de Assis Silva, o Jô! Justiça seja feita: ele perde porque está lá para conferir. Jô assumiu o ataque do Galo logo após a saída do então atacante André, expulso contra o Corinthians na 2ª rodada do Brasileiro. Já na 3ª rodada, no jogo contra o Bahia, Jô precisou fazer dois gols para valer um (curioso: neste jogo, Paulo Henrique entrou e chutou ainda duas bolas na trave).

Em sua bagagem, o atacante Jô coleciona 10 títulos entre nacionais e internacionais. No Galo, marcou somente cinco gols até agora pelo Brasileiro. Mas gols importantes como o da vitória sobre o Vasco. Voluntarioso e com grande empenho em campo, Jô adquiriu a confiança da torcida. Não retiro de Jô a responsabilidade da competência, mas é inegável que andou lhe faltando um pouco da senhora sorte. Ontem, por exemplo, mandou duas bolas na trave!

No Serra Dourada a equipe não se portou muito bem. Não soube sequer aproveitar o fato de jogar com um jogador a mais desde os 21 minutos do primeiro tempo. O Atlético-GO teve méritos em abrir o placar e vinha fazendo uma boa partida até a expulsão (justa) de Joilson.

Cuca também não foi feliz em suas substituições. Contudo é ele quem comanda e vê o desempenho dos jogadores durante a semana. Mas, mesmo sem eu ver, não entendo o porquê do banco fixo de Felipe Soutto. Ontem, com uma substituição, Cuca poderia ter mudado o estilo do Galo de jogar.

Na minha opinião, a entrada de Soutto no lugar de Guilherme (que não vem atuando bem quando entra como titular), daria mais qualidade na saída de bola no meio de campo, liberaria os laterais para o ataque. Além disso, manteria a qualidade da defesa com três volantes e uma saída forte para o ataque. Mas Cuca insistiu em jogadores como Richarlyson, Serginho e Escudero. O bom jogador advindo da base, Paulo Henrique, também pode ser uma boa alternativa no ataque.

No próximo jogo, diante do Botafogo, espero que o técnico do Galo tenha tempo para trabalhar melhor suas mudanças. Suas variações. Segue a missão nobre de se segurar uma liderança. Não há medos ou assombrações pela Cidade do Galo. Há sim, um caminho árduo a se percorrer e desafios grandes pela frente!
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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Quando se acende o brilho de uma estrela

Em junho de 2012 sugeri no programa Resenha do Galo (www.resenhadogalo.com.br) e pelo meu twitter (@flaviodomenico) o início de uma campanha a favor do #sepositivo.
Isso porque a negatividade de comentaristas e da imprensa num geral em cima da discreta chegada de Ronaldinho Gaúcho ao Atlético era algo estarrecedor. Baladeiro, ex-jogador, desune o grupo, sem compromisso, não joga mais como antes, entre outros peculiares adjetivos maculavam a construção de sua imagem em Minas Gerais. E se ele não jogar? E se ele começar com as baladas?

Assim, entendi que, mesmo como jornalista, eu poderia pensar ao contrário. Pegar uma carona na contramão do fato. E se ele jogar!? E se ele for o Ronaldinho? E se ele assumir o papel de levar o Galo à disputa do título como disse na sua entrevista de apresentação!?

Alegria de um mero repórter perto de um ícone
do futebol mundial
Procurei sondar o assunto por outras vias. Desde minha conversa com seu irmão e empresário Assis e, neste último domingo, nos bastidores do Independência, antes do jogo com o narrador da Rede Globo, Luiz Roberto, conclui que Ronaldinho nunca deixou de ser temido por todos.

Percebo ainda que, antes dos jogos, a comum frase “não vamos marcá-lo individualmente” é uma mentira! É mais uma tentativa de desmerecer o talento de um ídolo internacional, hoje ídolo da massa atleticana.

No jogo contra o Vasco, após sofrer na véspera outra tentativa de desestabilizar sua vinda às terras mineiras, ele entrou em campo com sede de vitória. Digno de um campeão. De um general. De um líder nato. Correu, vibrou, lutou, driblou, bateu falta como nunca e fez a jogada que resultou no carimbo da liderança absoluta do Clube Atlético Mineiro no Brasileiro 2012.

Hoje não adianta mais. A redenção está à porta. Rendidos todos pelo talento de Ronaldinho e por um grupo de jogadores briosos e determinados a vencer.
Foram vários os fatores que pesaram e irão ainda pesar contra o Galo, contra Minas Gerais. Sempre foi assim. Mas, hoje com a comunicação visceral das redes sociais e com um personagem internacional no time, não será fácil ludibriar o jogo. A visibilidade dos jogos é matizada por uma exposição colossal.

Os três pontos parecem que estão escritos na cabeça dos jogadores. É aquilo que sempre falamos: no campeonato de pontos corridos, cada jogo é uma final. Ganha o torcedor. Ganha o futebol. Ganha a paixão pelo esporte que adentra o século XXI senhor dos corações de homens e mulheres em todo país.

O Galo segue líder, com um jogo a menos, quebrando tabus e conquistando espaço. Enalteço o excelente trabalho do técnico Cuca, que cresceu muito como profissional dentro do Atlético. A vida é assim. O crescimento vem para o humilde, para aquele que trabalha e precisa vencer. Assim é o Cuca no Galo. Não é o astro. Não é a estrela. Mas pode ser considerado como um instrumento que acende a luz do foco de seus comandados.

Houve sim a reunião com Kallil, houve sim a cobrança. Mas não havia necessidade de gerar um clima de desastre às vésperas de um jogo importante como foi o do Vasco. A resposta foi dada como deve ser: em campo.

Com relação às notícias, cabe a cada torcedor selecionar o que vai ler, o que vai ver. Futebol é como um jornal impresso: tem as páginas com notícias que edificam e tem as mortíferas. A escolha da leitura é de cada um de nós!
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Futebol: a história que conta o fato

Bandeirão do Galo enfeita Arena do Jacaré
O futebol no Brasil está fortemente atrelado à cultura da população. Ao jeito de viver, ao jeito de pensar, ao jeito de se divertir, de ouvir rádio, de ver televisão.

Charles Miller trouxe a amada bolinha para nosso país no final do século XIX. Uma paixão inicial que era somente para elite. Mais tarde seria uma paixão popular na vida de um país sedento por liberdade, união e democracia.

Junto com a bola, Miller trouxe debaixo do braço um livro de regras. Houve a preocupação desde o início de se aprender o jogo. De ser um esporte. De ser levado a sério.

Mais tarde o futebol se enlaçaria com a comunicação. O casamento rádio e futebol a partir do século XX e, depois, com a televisão, alavancaria tanto o esporte quanto os empresários do ramo. Surgiram as torcidas, o amor, a vibração! Surgia o encanto das arquibancadas, um reflexo da arte que se via nos gramados.
Passo então para uma questão delicada. Quando o futebol saiu da condição de paixão e virou um dos mais atrativos meios de business do mercado atual a coisa complicou. Hoje, com o envolvimento de milhões de dólares, euros, reais, entre outras moedas, o futebol se desenhou, principalmente a partir da década de 90, como um negócio lucrativo e rentável.

Nesta mistura heterogênea (mas por vezes homogênea) entre paixão e lucro, o esporte vem se redesenhando e sobrevivendo em seus limites e atrações.
O centenário Clube Atlético Mineiro vive essa história de forma absoluta. Um time com histórico vencedor e de conquistas brilhantes que arrebanhou torcedores fiéis espalhados por toda Minas Gerais e por todo Brasil.

Não ousaria dizer ao estimado leitor e à estimada leitora que, o Galo, vem sendo roubado (ou furtado) nos últimos 30 anos. Seria pejorativo e presunçoso de minha parte tal comentário. Mas, fatos estranhos ocorreram neste tempo que, de certa forma, marcou jogadores, instituição e a torcida.

Certos de infortúnios ou não, ao se analisar 77, 80, 81 e 2012, encontraremos estranhas semelhanças de fatores extracampo que, de certo modo, ceifaram momentos de felicidade do clube.

Hoje, com o advento da tecnologia, com a velocidade da mídia e da informação, ficaram mais expostos alguns erros e situações. Tais fatos comprometem por vezes aquele futebol romântico e apaixonante do final do século XIX.

Na semana que se passou, o simples adiamento da partida entre Flamengo e Atlético, que valeria pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2012, já é um sonoro alerta aos amantes do futebol. Não só os vinculados ao Atlético.

O Galo saiu imune desta decisão, não perdeu a liderança e ainda tem um jogo a menos. Joga duas partidas no Independência e pode conquistar 6 pontos importantes. Contudo, não deu para entender a decisão da CBF em adiar o jogo.

O momento do histórico clube carioca não era bom. Até o dia 26 de setembro, data homologada para se realizar o jogo adiado, as coisas já terão melhorado muito para o clube de regatas da Baía de Guanabara! Liedson por exemplo, não estaria em campo e, quem sabe se dará um jeito de entrar em campo na data postergada. O Flamengo fazia a transição de seu comando técnico. Nesta data já estará consolidada a comissão!

São fatos que mostram bastidores questionáveis de um esporte democrático e popular. Resta ao Clube Atlético Mineiro ignorar tais fatos e reescrever sua tradição neste ano. Passar por cima destes momentos políticos e isolados. É hora de dar uma resposta em campo para o mundo.

O fato de se ter Ronaldinho Gaúcho no time acende holofotes internacionais para todo o trajeto do Atlético na competição. Desta vez não será fácil ganhar do Galo em campo e, muito menos, fora dele.

Hoje rumores de armações e tramóias pipocam por todos os lados. Todos comentam e querem dar furos e explicações. Mas, o que se realmente espera é que o Atlético esteja blindado contra essas questões.

Tenho um fio de esperança que se prevaleçam soberanas as regras e o cuidado de Charles Miller, pai dos primórdios deste vitorioso futebol brasileiro!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

CAM: O amor está de volta!

Galoucura é show!
Galo vence com autoridade Inter por 3 x 1. Time focado, com raça, técnica e determinação. Melhor jogador em campo, Bernard. Um garoto que achou seu lugar. Réver e Leonardo Silva perfeitos. Guilherme entrou e mostrou que vale a pena acreditar no seu talento. 

Abriu a noite de alegria para a massa que lotou o Independência. Ao final a torcida canta e encanta. Como antes, como sempre foi. Agora com mais entusiasmo. Com mais vigor! Veja o final do jogo ao som da música de Beth Carvalho, a massa cada vez mais líder do Brasil! 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Galo é hora de amadurecer e ser campeão (PARTE II)


CT do Galo já considerado o melhor do Brasil
Em junho de 2011, na quinta rodada do brasileiro, escrevi sobre a falta de maturidade do elenco do Galo para lutar por um título brasileiro. Na ocasião, sob o comando do então técnico Dorival Júnior, cobrava do Atlético uma postura aguerrida. Faltavam características básicas e essenciais como técnica, comando técnico, vontade, esquema e postura de quem quer ser campeão, de quem queria lutar por uma taça!

O Galo estava na 5ª posição da tabela. O ano terminaria com uma história escrita de forma dolorosa que pesaria principalmente nos ombros de uma torcida fiel e apaixonada. O último capítulo, a última página, ainda permeia a lembrança do torcedor.

Com a chegada do técnico Cuca, começou a se fomentar um espírito de luta. Foram efetuadas algumas mudanças no time e na comissão técnica. O terreno parecia ser preparado para estabelecer outro Atlético. Uma nova fase. Uma nova época.

2012 até junho: campeão mineiro invicto e uma eliminação por saldo de gols da Copa do Brasil. 2012, mês de julho: vamos para 8ª rodada do Brasileirão. Galo líder e, na minha modesta opinião, líder com louvor. Por quê? Vamos à resposta:

Enalteço o bom trabalho do presidente Alexandre Kallil e sua diretoria. Boas investidas como o projeto sócio torcedor e a parceria com BWA. Foram feitas contratações pontuais e assertivas. Além de Pierre, Rafael Marques, Leandro Donizete e o lateral Júnior, o Atlético contratou o goleiro Victor e um dos maiores nomes do futebol mundial: Ronaldinho Gaúcho. Mesmo com todo o descaso feito inicialmente pela imprensa nacional, Ronaldinho Gaúcho chegou convicto, simples e discreto. Já assimilava ali o bom jeito mineiro de ser.

Uma estrela sabe que para brilhar é preciso luz. Aqui o jogador vem reencontrando ao poucos seu brilho. Com determinação e humildade. Desde que chegou, apostei alto na figura de Ronaldinho no Galo. Após o jogo contra o Náutico, em minha entrevista com seu irmão e empresário, Roberto de Assis Moreira, ficou claro o importante papel do jogador no atual elenco. Ele assumiu o papel de agregar valor e qualidade técnica aos bons jogadores do Atlético. Isso é notório e hoje, principalmente após a vitória no Olímpico, está nítido.

Atrelado a toda experiência de Ronaldinho está um grupo de jogadores que querem vencer. A torcida já acredita nisso. Eu também. A tão querida maturidade de campeão começa a aparecer de forma intrínseca no atual elenco do Atlético. O Galo hoje tem um saldo de gol que é quase o dobro do segundo colocado na tabela. São observações que nos mostram que o time mudou. 

Daqui a pouco ficará muito fácil falar do Atlético, de Ronaldinho, Bernard e demais jogadores. Enxergar e comentar o óbvio é algo trivial. É preciso enaltecer o belo trabalho de Cuca que, por vezes, é contestado por suas manias e improvisações. Mas os números atestam sua boa campanha. O técnico também trabalha forte nos bastidores a fim de passar este espírito de confiança e dedicação aos seus comandados. Em sua coletiva após o jogo no Olímpico ficou claro que ele sabe aonde quer chegar.

Finalizo parabenizando o brio e atitude do goleiro Giovanni que nos mostra o quanto trabalha para o grupo. Mesmo ciente da chegada de Victor para ser titular, ele garantiu a vitória do Galo por 1 x 0 em cima do Grêmio com defesas importantes. Sem dúvidas é mais uma prova que o grupo está realmente focado em seu objetivo: ser campeão!

Se até o momento alguns times estavam preocupados com outros campeonatos e não tiveram a competência para disputá-los junto com o Brasileiro não é problema do Atlético. É cedo para comemorar a liderança, mas já é tarde para vibrar com a boa fase que vive o time! As esporas do Galo estão afiadas e se a caminhada é longa, temos pernas e fôlego para caminhar! Avante Galo!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Entrevista com Assis na Arena Independência

5 x1 para o Atlético contra o Náutico pela 
6ª rodada o Campeonato Brasileiro 2012. Assis, irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho fala da estreia do craque diante da torcida do Galo

terça-feira, 26 de junho de 2012

Goleiro Giovanni fala sobre gol do Naútico

5 x 1 para o Atlético, goleiro Giovanni não comenta possível falha, mas enaltece a união do grupo de jogadores do Atlético rumo ao topo do Brasileirão!



sábado, 16 de junho de 2012

Ronaldinho Gaúcho treinando falta no CT

Hoje pela manhã, no último treino para o Galo enfrentar o São Paulo, um bate bola. Ao final, Ronaldinho Gaúcho treinou cobranças de falta e acertou algumas com maestria. Todas as cobranças passaram muito perto. É o Gaúcho aprimorando e dando a volta por cima!

domingo, 3 de junho de 2012

O tempo que dita o futebol!



Galo vence Timão na Arena Independência
Estamos em pleno mês de junho e dizer que o tempo voa é redundância. Mas para o futebol não é! Um dia no futebol pode ser detalhe desastroso ou um momento de extrema glória. O tempo no futebol é avassalador. É ele quem dita os rumos!
Este primeiro semestre ilustra bem as peculiaridades dos times da capital mineira e nos faz pensar no que pode vir por aí.
Começando pelo Cruzeiro, talvez a grande novidade do time celeste seja a aposta de um novo tempo com o técnico Celso Roth. Um profissional respeitado e que pode sim colocar ordem na Toca da Raposa. Após eliminação nas finais do Mineiro, o time tenta se reorganizar na esperança de três personagens: Fábio, Montillo e Roth. Essa é a espinha dorsal para uma boa campanha no brasileirão que, até agora, ainda na segunda rodada, conta com dois empates e a 12ª posição na tabela.
Felipe Soutto e Fábio Jr. prestigiando evento católico 
E o América? Parece que achou um caminho de vitórias para 2012, engrenou de vez. O Coelho corre depressa! Quer a ponta! Nem olha para trás. Começou o ano como vice campeão do Mineiro.  Agora faz uma campanha digna de campeão na série B do brasileiro. São quatro vitórias convincentes e um belo trabalho do técnico Givanildo. Está na liderança isolada da competição.  A continuar com este fôlego o Coelho pode se preparar para fortalecer seu grupo e adentrar novamente a elite do futebol brasileiro em 2013!
Já o Atlético vem se estabilizando aos poucos. A única derrota em 2012 custou caro. Foi um momento onde o tempo parecia ter parado para o clube, para os torcedores! O tempo é cruel. Exige recuperação rápida e imediata para conquistas. Assim é o futebol!
E o Galo levantou a crista e recuperou sua auto-estima para fazer o relógio andar e andar acertado. Além da bela campanha no Mineiro que lhe deu o título de campeão invicto, o clube está na ponta do brasileirão. São duas rodadas e duas vitórias que representam muito para o momento do clube.
O Atlético embala seu segundo semestre com seis pontos até agora conquistados na raça e na interação com a torcida. A vitória contra o Corinthians mostrou um time mais aguerrido e com o tão almejado espírito de luta. Um alento para a torcida que espera um título nacional e uma posição digna na tabela do Campeonato Brasileiro. Falta muito para o Galo ser um time dos sonhos, mas o começo é bom, temos de reconhecer.
Amigos e amigas, não é hora de comemorar nada, mas é o instante de focar e perceber que trabalho e dedicação fazem as coisas acontecerem no mundo da bola. Se já é o meio do ano no nosso calendário, no futebol é apenas o início dos campeonatos nacionais da série A e B. Agora é a hora para acerta os ponteiros do relógio e partir rumo às vitórias tão esperadas.
Muita coisa por acontecer e as contratações prometidas pelos cartolas ainda flutuam e se entusiasmam em letras na imprensa e nas redes sociais. É a novela das contratações!
Acreditemos enfim que os jogadores estejam realmente preparados para fazer o dever de casa dentro do tempo esperado e que venham os títulos!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A pipoca

flávio domênico

Um semblante em paz,
um trabalho apraz.
Assim passam-se noites frias,
Estampam-se no rosto flâmulas de alegrias.
Não há retórica,
nem alusão heróica.
Não há reconhecimento,
Apenas a labuta de momento.

Eu andarilho de passagem,
Aproveitava o tempo, a estiagem.

Um sorriso, uma dádiva!

Era algo simples, de coração
era apenas a alma sendo alma,
era os meus pés de volta ao chão.

Despedi-me contente,
e há algo que me atente:
o amor, não me escapa à mente,
carece mesmo é de candura de gente!

terça-feira, 8 de maio de 2012

À procura de uma identidade vencedora!

Imagem Arena Independência antes do jogo Atlético x Goiás
Entusiamos e alegria Arena Independência
             antes do jogo Galo x Goiás
Já havia alertado aqui em minha coluna, em edições anteriores, o baixo nível técnico do Campeonato Mineiro. Chamei a atenção quanto a ilusão que causariam as boas atuações de Atlético, Cruzeiro e América durante as fracas partidas da competição. A prova de tudo isso está vindo agora. É uma colheita ruim, não porque foi mal plantada, mas falta algo a mais no adubo desta plantação.
                                                                                                                        
A eliminação do Galo na Copa do Brasil pela fraca equipe do Goiás é fruto, por exemplo, de cinco meses trabalhando em algo que já se mostrava ineficiente. Em seu primeiro desafio real de 2012 os jogadores voltaram a decepcionar a torcida. Foi um time de um tempo só. O atacante André perdendo gol feito, lateral Triguinho substituindo o fraco Richarlyson, errando quando não podia. Resultado: a eliminação com um gol sofrido nos minutos finais do jogo. Faltou raça. Faltou ao Galo maturidade de time campeão.

América e Atlético foram eliminados pelo Goiás e, para os dois, sobrou a final do Campeonato Mineiro. Na primeira partida disputada no último domingo tivemos um jogo fraco. O América conseguiu tirar um coelho da cartola arrancando aos 49 minutos um empate. Assim, o clube precisa de uma vitória na partida final para não passar seu centenário em branco. Ao Galo resta tentar o título de campeão mineiro jogando por um empate.

Estamos no meio da temporada 2012 e o Atlético não tem um time competitivo. Possui um elenco com jogadores limitados. Raros são os jogadores que tem nível para disputar o Brasileiro. Faltam jogadores com identidade, que honrem e tenham compromisso com a história do clube. É bom lembrar que a torcida do Galo sempre apoiará o time, mas, definitivamente, não acredita mais neste elenco atual.
 
Aliás, identidade com clube é a tônica do momento. Podemos nos espelhar no exemplo do técnico Pep Guardiola que encerrou uma relação de amor e profissionalismo de 22 anos com o time do Barcelona. Um técnico que devolveu a alegria para o futebol mundial. Sua contribuição para o clube espanhol é histórica.

Talvez esteja faltando isso há tempos ao Galo. Montar uma equipe com profissionais que tenham compromisso e identidade com o clube.

Pode ser redundância, mas, o futebol mineiro precisa rever seus conceitos caso queria voltar a brilhar nos gramados nacionais. Estamos à procura de uma identidade vencedora para nossos times!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

PEDESTRES ABANDONADOS À SORTE

PEDESTRES ABANDONADOS À PRÓPRIA SORTE

A Cemig executou hoje a manobra de desligamento de energia elétrica na região do Conjunto IAPI. Número da ação: 122166271, conforme prontamente comunicado à comunidade. Horário de desligamento de 9:30 às 15:30.

Contudo, semáforo que fica na avenida Antônio Carlos em frente à Igreja Batista da Lagoinha e ao Conjunto IAPI, ficou desligado por todo este tempo. Não havia um agente de trânsito para auxiliar na travessia de pedestres. Ali existem várias escolas, creches e a travessia é intensa. Pedestres contaram apenas com a boa vontade dos motoristas ao acessarem a faixa de segurança.

Lamentável. Acionei o 190 às 12h e pedi um auxilio à uma atendente. Contudo, ela após consultar um sargento, informou que eu deveria ligar para Bhtrans. Eu disse que haveria riscos de atropelamentos e que se a polícia poderia ao menos tomar a frente em comunicar o fato ou a BHtrans ou à Guarda Municipal. Ela informou que não.

Enfim, o semáforo só voltou a funcionar no horário previsto e por sorte (ou proteção divina) não houve acidente. Divulguem este fato. Abaixo posto um vídeo feito por celular às 12:45.

Sentimento de abandono e impotência. Não deveria haver um agente de trânsito ali para auxiliar a travessia?