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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Grama sintética, coração natural!

Atlético empatou ontem com Tijuana por 2 x 2 no México. Em meio a tantas adversidades prevaleceu a gana de ser campeão. Fatos que precisamos relevar: clássico no último domingo difícil, viagem longa, preparo comprometido, campo de futebol amador e cansaço. Tudo foi superado ontem na raça, na técnica e no amor pelo Clube Atlético Mineiro.

Ouvi ontem durante a transmissão, um comentarista dizer: “se o gramado sintético dificultou o jogo para o Galo, dificultou também para o Tijuana”. Errado. O fato de jogar na grama sintética prejudicou Atlético e Tijuana por igual? Não. Prejudicou o Atlético. O Tijuana mora no ali. O Atlético no Horto. O time mexicano tem doutorado em campo de grama sintética. O time atleticano não. Está acostumado a treinar e jogar em campo profissional, de grama natural.

Era visível que os jogadores do Atlético não conseguiam entender a dinâmica daquele gramado. Erros de passes, pouca posse de bola. Dificuldade para o tempo de marcação. Enquanto isso o Tijuana passava para muitos desavisados e distraídos que era o melhor time naquele momento. Que estava dominando o Atlético. Com todo respeito, preciso ver o Tijuana jogar assim em Belo Horizonte para atestar essa qualidade toda apresentada no México.

O Atlético não fazia realmente uma boa partida. Mas pela primeira vez era notório que, tal fato, se devia noventa por cento ao fator da condição e característica do gramado. Por tudo que estamos vendo até agora, não podemos falar de um time aguerrido e espetacular como esse do Galo de forma negativa.


No segundo tempo Cuca fez prevalecer seu comando. O time voltou um pouco melhor. Equilibrou o jogo. Superou as dificuldades. Tardelli foi um destaque à parte ontem. Além de fazer o gol, aproveitou bem a jogada do gênio Ronaldinho Gaúcho no meio campo, recebeu a bola, avançou e tocou para o garoto Luan, com frieza e competência empatar o jogo.  

Esse gol calou milhões...

Esse gol mostrou que, se a grama era sintética, o coração dos jogadores continuava natural: batendo forte por uma massa apaixonada!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cuca agradece o carinho da massa!

Técnico do Clube Atlético Mineiro, Cuca, agradece ao carinho da torcida em festa na Praça 7, 
no centro de Belo Horizonte, logo após a conquista do título Mineiro de 2013.


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Tardelli, Jô e Richarlyson após goleada em cima do São Paulo

Tardelli, Jô e Richarlyson em entrevista para o portal Resenha do Galo, logo após o jogo contra o São Paulo na Arena Independência 08/05/2013 - Atlético  4 x 1 São Paulo












quarta-feira, 1 de maio de 2013

Lágrimas de sol

Flávio Domênico

Eu que derramo lágrimas em meu coração.
Que por acreditar tanto perco o chão.
Eu que creio,
Que receio,
Que peço esteio.

Eu que tento ainda escrever,
páginas e páginas para viver.
Que leio e lamento,
ouço sempre tormento.

E ando por estradas aquecidas
por dores de pessoas esquecidas.
Navego por costumes bisonhos,
que cospem e pisam em sonhos.

Eu que derramo lágrimas em meu coração,
por acreditar na alma,
por perder a calma,
por estar sempre em edição.

Que abro uma janela a cada dia,
e lembro gente que espia.
Para ver se dar para chegar perto,
para sair da mira do concreto.

Eu que penso que aprendi amar
enxugo agora o que embaça meu olhar.
Mas num ato, levanto a cabeça,
para que no final eu não me esqueça,
que à noite,
mesmo sob açoite,
ao se fechar os olhos se volta a sonhar.
Que a realidade é na verdade,
o primeiro esboço do que é acordar.