Muito emprego, pouco dinheiro no bolso

‎63% das vagas é mais da metade. Salários baixos, que levam as pessoas à apenas pagarem suas contas. Tal fato impede muitas vezes o brasileiro de crescer e lutar pelos seus direitos. Isso também é uma espécie de ditadura. Talvez tão cruel, ou mais, quanto a ditadura passada vivida no Brasil.

Geralmente pagam de 1 a 2 salários. Esta é a 6ª maior economia do mundo fincada num país onde o interessante é atrair investimentos estrangeiros. O negócio é montar/abrir uma grande franquia, afinal, com baixa remuneração se consegue um trabalhador por aqui com alto nível e vontade de trabalhar. Isso sim é investimento!

Falta remuneração digna para trabalhador comum e para o trabalhador com estudo superior. Faltam salários dignos nos dois casos. Somos um país fruto de uma colônia de exploração que já dura 511 anos!

link para matéria da Folha de São Paulo:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1026500-trabalhador-com-baixa-remuneracao-ocupa-63-das-vagas.shtml

2011 – O brasileirão que envergonhou Minas (parte 2)

É lamentável o que o torcedor mineiro passou no Campeonato Brasileiro de 2011. Um torneio, até certo ponto, equilibrado e cheio de possibilidades. Contudo, para Minas Gerais, não passou de uma edição ridícula e vergonhosa. Fim da competição: América rebaixado, Atlético e Cruzeiro salvaram-se, mas, terminaram numa posição que ainda sente o cheiro do rebaixamento.
O América iniciou o Brasileirão vencendo sua primeira partida, alegrou o torcedor, mas, o time voltaria a vencer novamente apenas na 15ª rodada. E assim, apesar de fazer bons jogos, a segunda divisão chegou para o Coelho de forma ríspida e cruel.

O Cruzeiro fez um primeiro turno razoável, o Atlético ridículo. No segundo turno o Galo se encontrou e começou a tentar jogar como equipe. Já a Raposa se desmoronou durante o returno e amargou o fantasma do rebaixamento até a última rodada.

Não posso deixar de comentar o clássico final. Uma semana de tensão entre os jogadores, a torcida e a imprensa. Mas o último Cruzeiro x Atlético parecia um remake da final da Copa do Mundo de 1998. Naquela ocasião assistimos o Brasil perder de 3 x 0 para a França de forma estranha e vergonhosa.

Assim foi o tão esperado clássico mineiro. O Cruzeiro entrando com tudo, vibrando e jogando com sua torcida contra o rebaixamento. O Atlético apático e totalmente perdido em campo. O resultado histórico de 6 x 1 para o time celeste é no mínimo curioso: um time jogava com menos três jogadores importantes, risco de cair e goleou o outro praticamente que jogava com elenco titular e com força total.

No domingo, às 21h20 um jornal publicou que o presidente Alexandre Kallil anunciou o cancelamento do prêmio de R$1 milhão que foi prometido aos jogadores pelo bizarro motivo de não terem deixado o Galo cair. Devido à vergonhosa derrota, perderam um prêmio que ganhariam por não disputar nada

Para próxima temporada espero que Galo, Raposa e Coelho aprendam de novo o que é jogar futebol. A nossa torcida agradece!

Enfim, a vida segue! Desejo a todos os leitores e seus familiares um Feliz Natal! Vamos lembrar juntos que, o maior presente desta festa é o amor de Deus por nós na presença do Menino Jesus. Que o ano de 2012 seja repleto de alegria, saúde e paz. Grande abraço a todos leitores!

Minha homenagem à uma pessoa muito querida que nos deixou neste domingo, minha cunhada Telma. Um exemplo de mãe, esposa, filha, irmã e amiga. Um exemplo de mulher. Deus esteja contigo e daí, juntinho ao Papai do Céu, reze por nós! Meu carinho à toda família, especialmente ao seu marido Anderson e à minha afilhada Ane Caroline.

2011 – O brasileirão que envergonhou Minas

Reta final do brasileirão. América, Atlético e Cruzeiro começaram 2011 com diferentes sonhos e metas.

O América acordou na primeira manhã do ano na alegria de respirar os ares da série A do brasileiro. Tinha pela frente 12 meses para firmar o time e, no mínimo, chegar em dezembro e permanecer nesta conquista. Hoje, praticamente rebaixado, o Coelho parece não ter forças para suportar sua glória de 2010 e, sua volta à série B (a se contar pelos números) já é dada como certa.

O Cruzeiro iniciou sua temporada visando a Libertadores. Contudo, o time não se encontrou. Foi enganado pelo fraco nível do início da competição. Algumas vitórias expressivas mascaravam a real situação do grupo. No brasileiro a Raposa hoje também luta para não fazer companhia ao Coelho em 2012.

A situação do Atlético era mais confortável. Não tinha uma competição forte para disputar. Havia tempo para se consolidar e se preparar para o único campeonato importante do clube no ano: o brasileiro. Esta era a meta: disputar um brasileiro mais digno que o de 2010. Mas o resultado nós já sabemos.

O Galo chega ao final do ano disputando o que lhe é comum em suas últimas trajetórias no campeonato nacional e que envergonha sua apaixonada torcida: jogar futebol apenas para não visitar novamente a série B. Uma missão como essa para um time centenário é humilhante. Todo ano é assim: de repente, na reta final, os jogadores resolvem se unir e jogar! Parece que jogam apenas os meses de setembro, outubro e novembro. Discursos de união, grupo fechado e focado para que? Para disputar a permanência na série A? Seria então essa missão que esses jogadores recebem no começo do ano ou quando são contratados?

O mascote do Clube Atlético Mineiro foi escolhido pelo caricaturista Fernando Pieruccetti, o “Mangabeira” do Jornal Folha de Minas. “O Atlético sempre foi um time de raça, mais parece um galo de briga, que nunca se entrega e luta até o fim!”, cita Mangabeira. Mas ele não citava a luta para não ser humilhado, mas a luta para ser campeão, vencer e comemorar com uma torcida que ama o time!

Assim, as três belas torcidas mineiras ganharam de seus times este ano papel, caneta e calculadora. Esse foi o presente. Resta aos dignos torcedores: ao invés de torcer por um time com jogadores campeões, torcer contra o fantasma da segundona...

Independência

Vejo um país em mil e quinhentos, vejo uma possibilidade. Seriam tantos os alentos. Mas a esperança se foi com o passar de sua idade.


Um país que tinha tudo, mas o criado era mudo. Veio a bola, o descaso pisado com sola. Agora curti-se uma dor. Tenta-se publicar algo no amor.Mas o que se vê, ao mecher no coração do país é um forte fedor.

Amemos a pátria, mas salvemo-nos primeiramente. Por que um coração que mente é apenas mais um que serve um mercado demente. (Flávio Domênico) (abraço a todos!)

Um passeio do erudito à MPB!

Zizi Possi canta com Sinfônica de MG

Linda, talentosa e afinada. Estes são adjetivos para Zizi Possi no show da noite desta quarta-feira no Palácio das Artes.

Mas Zizi não foi a única estrela da noite a brilhar no palco. O espetáculo começou com uma apresentação ímpar da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais sob a regência do premiado maestro Roberto Tibiriça.

Na abertura, o maestro que interagiu muito com o teatro lotado, apresentou junto à orquestra Bethoven, Villa Lobos, Handel entre outros clássicos.

Zizi Possi, que se juntou à Sinfônica de MG,  trouxe com ela o tecladista Jether e o percussionaista, Guello.

Maestro Roberto Tibiriça encanta

Zizi desfilou musicalidade com clássicos da música como Ave Maria de Shurbert. Passeou por músicas italianas, cantando Per Amore (inclusive no bis) e terminou com músicas brasileiras. Destaque para sensacional interpretação de Começaria Tudo Outra Vez e O que é, o que é, ambas de Gonzaguinha. Arranjos incríveis de Tibiriça.

Enfim: show de primeira qualidade.

Infelizmente pontos negativos que, ainda bem, não são do espetáculo: serviço de bar do Palácio das Artes na parte debaixo com atendimento muito ruim. Segundo funcionários da casa, há uma licitação para pegar o espaço. Outro fato lamentável são os celulares que insistem em tocar durante tão belo show. Fora isso tá tudo certo!

Cortejo ex Presidente Itamar Franco

Na altura do Corpo de Bombeiros, sentido centro, cortejo

 do ex-presidente Itamar Franco, às 11:13.

Começou a pintura Edifício 5 do IAPI BH

Na manhã de hoje já era notória a roupa nova do edifício 5 do Conjunto IAPI-BH. Os moradores já percebem como será a nova matiz dos prédios. As obras estão a todo vapor, um trabalho forte e honesto da Associação Comunitária do Cojunto IAPI junto à Casa & Tinta, Akzo Nobel-Tintas Coral e  demais empresas que viabilizam a obra.

Na manhã desta quarta-feira a realidade da bela

pintura e reforma das fachadas do Iapi-BH

 

foto: flávio domênico

DIA DAS MÃES TEM PRESENTE DUPLO

Dia das mães na Arena do Jacaré! Mamães do Galo felizes!

PINTURA NO IAPI BH COMEÇA SEGUNDA-FEIRA

Foi inagurada hoje no Conjunto IAPI de Belo Horizonte a placa que marca o início das obras de revitalização dos prédios.

Estiveram presentes várias autoridades políticas, além dos parceiros da obra e os representantes da comunidade na pessoa da Associação Comunitária do Conjunto IAPI.

Centenas de moradores compareceram para autenticar o evento. O conjunto será revitalizado e vários parceiros ainda chegarão para compor o belo momento do IAPI.

Prefeito Márcio Lacerda esteve presente na inauguração inserindo o Conjunto Iapi  no programa

Adote um Bem Cultural da PBH

Comunidade acompanha como será a pintura dos prédios

BANCO BMG JUNTO COM O IAPI

Por intermédio do Deputado Federal Eros Biondini, a Associação dos Moradores do Conjunto Residencial São Crsitóvão (IAPI) fechou nesta manhã uma parceria com o Banco BMG. Essa nova conquista é um passo importate para o projeto de revitalização do IAPI que está em pleno andamento.

Estiveram presentes na reunião o vice-presidente executivo do Banco BMG, sr. Márcio Alaor; a chefe de gabinete do Deputado Federal Eros Biondini, Neinha Suzuki; o presidente da Associação Comunitária do IAPI, Carlos Alberto Jr (Juninho) e o jornalista e membro da Associação Comunitária do IAPI, Flávio Domênico.

Após uma breve explanação sobre o projeto de Revitalização do Conjunto IAPI, inserido no programa Adote um Bem Cultural da PBH e no projeto Tudo de Cor para Você da Tintas Coral, Márcio Alaor liberou uma expressiva verba para mão de obra da pintura das fachadas.

O vice-presidente do BMG se mostrou entusiasmado com o projeto e lembrou pessoas conhecidas pela grande mídia que passaram pelo IAPI, como o jogador Tostão.

As obras começam esta semana e a revitalização de toda área do conjunto é um marco para a história de Belo Horizonte.

foto 1 - Carlos Alberto, presidente da Associação do IAPI; Márcio Alaor, vice-presidente do Banco BMG e o jornalista Flávio Domênico, membro da Associação do IAPI

foto 2 - Carlos Alberto, presidente da Associação do IAPI; Márcio Alaor, vice-presidente do Banco BMG; Neinha Suzuki, chefe de gabinete do Deputado Federal Eros Biondini e o jornalista Flávio Domênico, membro da Associação do IAPI

Goleiro Renan Ribeiro brinca com criança no CT

Goleiro do Atlético, Renan Ribeiro, no treino deste sábado realizou o sonho do garoto Gustavo do bairro São Cristóvão: treinar junto com seu ídolo.

Um momento inesquecível para o garoto e um exemplo que o jovem goleiro do Galo dá de solidaridade e atenção às crianças!

Carnaviola resgata tradição e brincadeira em BH

O evento Carnaviola em Belo Horizonte, promovido pela Belotur, resgatou nesta terça-feira de carnaval as tradições de Minas Gerais e suas brincadeiras.

Nem mesmo a chuva espantou o público. O cenário já era inspirador: a Praça da Liberdade. Liberdade para brincar e pular ao som de Chico Lobo e Pereira da Viola acompanhados por uma banda de primeira qualidade: Rogério Delayon, cordas; Marco Aur, baixo; Tatá Sympa, teclados; percussões com Carlinhos Ferreira e Ana Lú.

Crianças, pais, mães, namorados, amigos, enfim, sob um ar intimista pulou-se carnaval com muita alegria e paz!

Um dos organizadores da festa, Tadeu Martins, ressaltou a importância deste tipo de evento para a família mineira e disse que já recebeu convite para fazer o Carnaviola nos Estados Unidos.

Abaixo imagens desta bela tarde emoldurada pelos respingos da chuva de março.

Torres Gêmeas do Santa Tereza

Contraste: foto tirada de dentro do Boulevard Shopping, Bairro Santa Efigênia, tendo como fundo a triste lembrança da situação das famosas Torres Gêmeas do Santa Teresa. História de vários lados se confundem nesses dois prédios.

Véspera

flávio domênico de araújo

Água inundou,
lágrima secou.
Ouviram tanta promessa,
agora, vida que regressa.

Sob um olhar indiferente,
se esfacela a vida dessa gente.
Mata-se rios,
cria-se ninhos.
De cobra, de serpente,
uma capciosa corja ardente.
Sob um monte de canalhas,
dispostos a cortes de navalhas,
celebram-se atos tardios,
fabricam-se protetores arredios,
que se esmeram em frases,
que se dizem de seu atos ases!

Perene sofrimento chamado peleja,
custoso sonho que se almeja.
Fardo que vira fato,
dor imensa, sem fim.
Vida construída,
história destruída.
Manchete de folhetim.

Parece que nada importa.
Cessam-se os sonhos,
serram-se as portas para enchente,
quanto choro se ouve desta gente.

Era a espera do dia primeiro,
do bouquet ao espinheiro.
Achega-se a noite,
dorme-se sob um açoite.
Acorda-se com uma fé remota,
uma agonia que se nota.

Era para ser festa,
era celebração,
o que viu-se por um fresta:
uma véspera de sofreguidão.