Páginas

domingo, 21 de junho de 2015

Gazeta da Lagoinha

Não Culpi somente o “pôfexor”!

Caminhamos para oitava rodada do Brasileiro. Diferente de alguns anos, Atlético e Cruzeiro precisam se refazer durante a competição. Parece que a lição de preparo e constância está mesmo longe dos clubes brasileiros. Talvez seja a economia selvagem de valores colossais que permeiam o esporte. Não creio tanto em falta de planejamento. Erros gritantes das atuais diretorias. Mas sim de uma gestão específica no futebol mais competente. Gestão essa que envolve: treinador, atletas e contratações.

Fato é que o Campeão Brasileiro e o Campeão da Copa do Brasil começaram o ano e passam por uma ligeira turbulência.

No Cruzeiro, após a saída de vários jogadores titulares da equipe, foi a vez de Marcelo Oliveira ser convidado a deixar o cargo. Um ciclo vitorioso com aproximadamente 66% de aproveitamento no geral. Marcelo não teve reposição à altura de jogadores. Insistiu muitas vezes também num esquema que já não funcionava. E, alguns jogadores, coomo Gabriel Xavier, não conseguiram boas apresentações sob seu comando. Veio então Luxemburgo, mantém o mesmo estilo de Marcelo, mesmo elenco e consegue vencer dois clássicos seguidos: Atlético e Flamengo.

Fica a pergunta: fator era motivação do técnico com os jogadores? Motivação? Não. São coisas estranhas do mundo do futebol. Quase que obscuras para o torcedor.
Mas, ainda é cedo para determinar o 2015 do “pôfexo” na Raposa. Contudo, se continuar nessa toada, o ano pode ser promissor.

No Atlético a situação é de sinal amarelo para atual momento. Equipe perdeu Tardelli no fim da temporada, Rocha machucado (dizem que já em negociação), Guilherme lutando para conseguir condição de jogo e agora, Luan, um dos jogadores mais aplicados do elenco.
No Atlético temos as atenções atuais voltadas também para Levir Culpi.

O técnico adotou um esquema com um volante e fez o Atlético apresentar por um tempo um futebol que se destacou no cenário nacional. Contudo, o esquema foi estudado por ouros técnicos, como sempre acontece. Hoje o trabalho de Levir começa a ser também questionado pela insistência em alguns jogadores do elenco, como Dátolo e retirada de alguns, como Leandro Donizete.

O Atlético jogo com o excelente volante Rafael Carioca, que, tem como característica a marcação por zona. Parece evidente que o time está vulnerável na marcação e na ligação do meio com o ataque. Contudo, Levir vem usando de certa insistência em sua formação de equipe. Isso tem irritado o torcedor que já começa a cobrar uma postura de estudo e alternativa do treinador.

Alguns jogadores do Atlético não correspondem em campo e outros são, de certa forma, prejudicados pela atual formação tática. Caso do Pratto que não tem recebido bolas para finalizar. No jogo contra o Santos o jogador foi obrigado a sair de sua posição para buscar o jogo, mesmo o time jogando sempre visando o ataque. Algo então está errado.

Pensemos caro amigo e amiga que, a caída de rendimento dos times em campo, não é culpa apenas do treinador. Houve um trabalho bem feito em ambos os times, mas é hora mesmo de repensar a estratégia para almejar um novo ano vitorioso. Mesmo que não venham os títulos, mas o futebol aguerrido e técnico tem de aparecer. Chegou a hora de Atlético e Cruzeiro se refazerem na competição. Se não vem dando certo, que se treine mais e se estude mais. É assim em todas as profissões e no futebol não é diferente. O treino e a dedicação são importantes assim como a qualidade individual e esforço de cada envolvido.

Até a próxima!