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sexta-feira, 29 de março de 2013

Ser cristão, não ser cristão

flávio domênico

Jesus a milênios atrás foi perseguido. Motivo? Não é complexo. É bem simples. Ele pregou e difundiu algo que naquela época era combatido. Ele difundiu ideias e sentimentos que aquele mundo (aquele?) não estava acostumado a ter. Jesus caminhava na simplicidade que incomodava. E continuava a difundir o amor. Livre de amarras e pressões. Livre de opressões. Um amor e liberdade fundado no Pai. Em Deus.

Jesus pura e simplesmente divulgou o amor incondicional, o respeito, o caráter, a solidariedade, a amizade, a família, a adoração primária à Deus. Divulgou que você não precisa ostentar riqueza neste mundo e privar os outros de aproveitar a vida.

Agora, se alguns que o seguiram e continuaram seu trabalho distorceram sua imagem Ele não tem culpa. Se muitos aproveitaram e viram em suas palavras uma oportunidade de negócio, de mercado, ele não tem culpa. E nem eu. E nem você.
Por isso é bom que fique claro que a vitória de Jesus está em libertar o coração da humanidade da imbecilidade e do pecado. Pecado não é aquilo que você quer fazer e alguns dizem que é errado. Pecado é aquilo que te afasta do amor puro e verdadeiro de Deus. Quer fazer? Faça. Não é um cristão que o vai impedir e nem o castigar.

Seja cristão, budista,  seja ateu, seja lá qual for sua crença, o caminho da discórdia e da destruição está aí para ser percorrido. Esse caminho é "bacana" e não faz acepção de crença! Qualquer um pode ir e ficar à vontade. Seja o que você quer ser. Faça o que você quiser fazer. O resultado será mostrado no final da história, da vida. Não é uma religião ou doutrina que irá lhe julgar.

Então é bom parar para pensar que ser Cristão não é um hobby ou uma logomarca chique e que pode estar na moda. Aliás, para mim, se tem algo que não está na moda  é ser Cristão.

O pior do fim da vida de Jesus não foram os pregos na cruz. Não foi o sangue que escorreu e jorrou sob a brutalidade dos que o condenaram. O pior foi a via sacra. O caminho até chegar nesta cruz. Mas ele percorreu o caminho, mesmo sendo Deus. Para mostrar que cuspes, chutes, palavrões, ofensas, bofetadas, injúrias, humilhações não compete com o soberano amor.

Então seja cristão ou não seja cristão, acredite ou não acredite em Deus, escolha e escancare sua escolha. A máscara uma hora vai cair. O amor liberta! E sou testemunha que os braços do Pai estão sempre abertos para lhe apertar e lhe abraçar, para lhe trazer de volta! Ah...e eu sou cristão e te amo e te respeito por todo o sempre como você é! Amém.

Boa sexta!

sábado, 2 de março de 2013

Sob a espora do Galo!

As duas vitórias do Atlético na Copa Libertadores da América 2013 escrevem com a ponta dos pés e das chuteiras uma nova história para o clube. A instituição passa por um momento de colher e aproveitar os frutos. A torcida alvinegra comemora e vibra com os seis pontos conquistados na competição e acompanha o time desfilando um bom futebol. É realmente uma invasão em preto e branco que se espalha e, o escudo do Galo, está de volta às páginas da imprensa mundial.

Da “loucura” de Kalil ao trazer o gênio R10 para terras mineiras, ao reencontro com Diego Tardelli. Da esperança que nasce em milhares de garotos na figura de Bernard à experiência da volta de Gilberto Silva. Essa é a realidade. A estampa geral para este momento poderia ser: abram alas para o Clube Atlético Mineiro!

A realidade

Por vezes, a própria imprensa lança comentários que, às vezes, confundem a cabeça dos torcedores. Chegam a ser maldosos. Escrevem dizendo que tal jogador não agrada o técnico Cuca em treino, não empenha, treina mal. Assim, antes da esperada estreia contra o São Paulo na Arena Independência, fiz questão de estar no CT do Galo e acompanhar o último treino para este jogo. O que vi neste treino está estampado nas apresentações do time: raça, técnica e espírito de equipe. O técnico Cuca hoje tem um elenco focado e firme para disputa do título.

Esta é a realidade do Atlético no atual cenário do futebol mundial. Os holofotes estão na crista do Galo. Não se assuste se daqui a pouco ouvir um “uai” de Ronaldinho Gaúcho em alguma entrevista. O dono da 10 retorna com tudo em 2013 às páginas gloriosas do mundo da bola e se diz cada vez mais mineiro. Resultado de um trabalho sério e comprometido com a equipe. Não há espaço para desgosto ou crises no CT de Vespasiano.

Vale destacar a invasão da torcida atleticana nas terras de Cristina Kirchner. Nenhuma ocorrência negativa. Apenas festa e alegria! Tal atitude foi compensada com uma brilhante vitória por 5 x 2 do Atlético sob o Arsenal de Sarandi às margens do Rio de La Plata. Um ataque altamente positivo: Tardelli, Bernard e Jô sob o comando de Ronaldinho Gaúcho.

É certo que Cuca tem uma longa trilha este ano a percorrer. Hoje tem praticamente outra equipe pronta para entrar no banco de reservas. Jogadores como Gilberto Silva, Rafael Marques, Richarlyson, Alecsandro e o garoto Luan são alguns exemplos da qualidade do grupo.

Mineirão

Ainda continua o triste e prejudicial impasse referente ao Mineirão. O Atlético ainda não se definiu com relação ao estádio e às propostas da Minas Arena. É verdade que o time está muito bem no Independência mas, o Mineirão daria mais oportunidade aos torcedores de acompanharem os jogos. Devemos ter cuidado para não criar a torcida TV. Lugar de torcedor apaixonado por futebol é no estádio e não atrás de uma telinha. Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos.

O Galo canta em seu terreiro e, do lado de fora, canta mais alto. Que é para escutar. Que é para somar ao grito da massa atleticana. Que é para ensaiar o grito de campeão guardado há anos. Um grito não perdido ou deprimido, pois, este grito de campeão está guardado e cuidado a sete chaves no coração de cada torcedor e torcedora do Atlético.