Páginas

domingo, 7 de outubro de 2012

Galo volta a jogar bola!

A vitória do Atlético neste sábado por 6 x 0 diante do Figueirense nos remete imediatamente ao primeiro turno. Contra o Figueira, na Arena Independência, havia outro sentimento em campo. Não era mais aquele sentimento do início do segundo turno. Sim, porque começou o returno e de repente o Galo perdeu a qualidade de grupo, de toque de bola, de voluntariedade, de qualidade, de técnica. Uma bela e honrosa campanha começou a ir para o lixo num passe de mágica.

Na 28ª rodada o time acendeu de novo. Não precisamos ficar agora buscando explicações. Mas a paixão do torcedor não merecia isso. O sentimento de amor, de alegria, de festa, de satisfação e de realização da apaixonada torcida do Galo não precisava ter passado por esse momento tão ruim. Detalhe: ela não parou e foi a mesma desde o início do campeonato!

No jogo desta rodada o Atlético simplesmente mostrou realmente que o grupo é muito bom e sempre foi um candidato ao título. Contudo houve uma lacuna, um buraco, um vazio que complicou a vinda do título na campanha do returno. Hoje o time depende exclusivamente de um tropeço do Fluminense. Não depende mais somente do belo futebol apresentado no primeiro turno e nesta última rodada. O jogo contra o Figueirense foi um espetáculo para a torcida. Assim como foi todo o primeiro turno.

Destaque para o incrível crescimento de um ídolo do futebol brasileiro e, hoje, exclusivo da torcida alvinegra: Ronaldinho Gaúcho. Muitos criticaram o presidente Alexandre Kalil ao contratá-lo. Muitos teceram críticas e análises infundadas sobre sua possível atuação com a camisa do Atlético. Mas as profecias falharam e prevaleceu a história de ouro deste jogador. Quem vai ao campo assistir ao Galo vê um show à parte do R49.

Ele quis chutar para o gol? Ele pensou que a bola entraria. Até agora se ouve este tipo de pergunta sobre o primeiro gol do jogo marcado por Ronaldinho. A resposta poderia ser essa: coisas de gênio a gente não discute, apenas aprecia.

A verdade é que o grupo voltou a jogar bola. Outra novidade é a entrada de Felipe Soutto que deu velocidade ao ataque e abriu mais espaço para atuação de Bernard, Ronaldinho e Jô (citaria Guilherme, mas infelizmente ele não se encontrou no Atlético). Soutto, por opção do treinador, amargou um bom tempo de banco e pode render muito ao Atlético nesta reta final caso lhe seja concedida a devida oportunidade e conseqüentemente o ritmo de jogo.

O Galo volta a brigar pelo título se continuar jogando como campeão. Cada partida uma final. Apesar de não depender apenas de seu futebol para o título há uma esperança: a tabela com dez rodadas pela frente e um confronto direto com Fluminense para tentar tirar a diferença. Não era para ter sido assim. Mas foi. Agora é torcer e deixar o radinho na orelha ligado no jogo do adversário para que o grito de campeão seja entoado no momento final.

 

Um comentário:

Victor disse...

A essa altura do campeonato acredito que o Atlético fique no G4.