@flaviodomenico
Somos apaixonados por futebol. Somos
apaixonados pela vida. Somos apaixonados pela festa, pela alegria, pelos gols,
pelos lances mágicos que nos transportam. Somos apaixonados pelas barriquinhas,
pelas resenhas, pela cerveja, o churrasquinho. E fato: somos apaixonados por
cada concreto do estádio. Somos brasileiros apaixonados pelo esporte da bolinha
jogada com os pés.
Na manhã desta terça-feira, quando abrimos os olhos para o novo dia, já sentindo um clima de véspera de quarta futebolística, essa paixão deu lugar a um sentimento de dor. Uma dor silenciosa e arredia. Uma dor que agora é perene.
Belo Horizonte neste momento está chuvosa. É como se o céu chorasse conosco um dia sofrido. Uma chuva para recompor quem sabe as lágrimas ou, até mesmo, derramá-las de uma só vez. Em consonância, as telas modernas pintam a cena da Arena Condé lotada. De torcedores gritando, aplaudindo, empunhando bandeiras. As crianças também estão lá. Agora, neste momento! O mesmo canto, a mesma paixão, a mesma alegria.
Mas há um detalhe: desta vez o gramado está vazio. Não há chuteiras, não há dribles, não há apito e, o único impedimento é vê-los de novo. Não há imprensa. Não há bola! Numa cruel agonia vai se findando esse eterno dia...
Chapecó, Santa Catarina; Santa Chapecoense, Santa Chape! Nossos olhos marejados se achegam ao sono desta noite. Vão insistindo em ficar abertos para olhar também por vocês e como vocês. Estamos unidos na dor. Estivemos na alegria que por vezes é tão fatiada neste mundo do futebol. Neste momento não há atleta, pobre, rico, preto, branco, jornalista, dirigente; neste momento há milhões de corações brasileiros batendo no mesmo compasso. No compasso de uma profunda tristeza.
O futebol veio de sua pequenina importância nos ensinar que dentro das quatro linhas, quando o juiz apita, não há espaço para morte. Não há espaço para brigas imbecis. Não há espaço para divisão. Há sim muita vida dentro e fora de campo. A partir de hoje, quem sabe essa dor imensa nos ensine a ser feliz novamente com o futebol! A colorir de verde chape nossos uniformes, nossas bandeiras, nossos corações. Aprender com o verde chape a respeitar e admirar nosso próximo. Que sabe o futebol venhas a ser novamente simplesmente futebol.
Nosso carinho, nossas orações, às vítimas desta tragédia aérea no voo da destemida equipe da Chapecoense. Aos que se foram, nossa gratidão e saudade! Ficamos por aqui com a promessa que, daqui, tentaremos ser muito, mas muito melhores que ontem...
Na manhã desta terça-feira, quando abrimos os olhos para o novo dia, já sentindo um clima de véspera de quarta futebolística, essa paixão deu lugar a um sentimento de dor. Uma dor silenciosa e arredia. Uma dor que agora é perene.
Belo Horizonte neste momento está chuvosa. É como se o céu chorasse conosco um dia sofrido. Uma chuva para recompor quem sabe as lágrimas ou, até mesmo, derramá-las de uma só vez. Em consonância, as telas modernas pintam a cena da Arena Condé lotada. De torcedores gritando, aplaudindo, empunhando bandeiras. As crianças também estão lá. Agora, neste momento! O mesmo canto, a mesma paixão, a mesma alegria.
Mas há um detalhe: desta vez o gramado está vazio. Não há chuteiras, não há dribles, não há apito e, o único impedimento é vê-los de novo. Não há imprensa. Não há bola! Numa cruel agonia vai se findando esse eterno dia...
Chapecó, Santa Catarina; Santa Chapecoense, Santa Chape! Nossos olhos marejados se achegam ao sono desta noite. Vão insistindo em ficar abertos para olhar também por vocês e como vocês. Estamos unidos na dor. Estivemos na alegria que por vezes é tão fatiada neste mundo do futebol. Neste momento não há atleta, pobre, rico, preto, branco, jornalista, dirigente; neste momento há milhões de corações brasileiros batendo no mesmo compasso. No compasso de uma profunda tristeza.
O futebol veio de sua pequenina importância nos ensinar que dentro das quatro linhas, quando o juiz apita, não há espaço para morte. Não há espaço para brigas imbecis. Não há espaço para divisão. Há sim muita vida dentro e fora de campo. A partir de hoje, quem sabe essa dor imensa nos ensine a ser feliz novamente com o futebol! A colorir de verde chape nossos uniformes, nossas bandeiras, nossos corações. Aprender com o verde chape a respeitar e admirar nosso próximo. Que sabe o futebol venhas a ser novamente simplesmente futebol.
Nosso carinho, nossas orações, às vítimas desta tragédia aérea no voo da destemida equipe da Chapecoense. Aos que se foram, nossa gratidão e saudade! Ficamos por aqui com a promessa que, daqui, tentaremos ser muito, mas muito melhores que ontem...