O empate do Atlético ontem frente ao xará de Goiânia não é nenhuma
assombração. O Galo continua líder. Contudo nos remete para um simples alerta:
o time está bem, mas, em algumas partidas vem sofrendo com a dificuldade em
finalizar e converter as oportunidades de ataque em gols.
Um dos atletas que mais perdem chances é o atacante João Alves de Assis Silva, o Jô! Justiça seja feita:
ele perde porque está lá para conferir. Jô assumiu o ataque do Galo logo
após a saída do então atacante André, expulso contra o Corinthians na 2ª rodada
do Brasileiro. Já na 3ª rodada, no jogo contra o Bahia, Jô precisou fazer dois
gols para valer um (curioso: neste jogo, Paulo Henrique entrou e chutou ainda
duas bolas na trave).
Em sua bagagem, o atacante Jô coleciona 10 títulos entre nacionais e
internacionais. No Galo, marcou somente cinco gols até agora pelo Brasileiro.
Mas gols importantes como o da vitória sobre o Vasco. Voluntarioso e com grande
empenho em campo, Jô adquiriu a confiança da torcida. Não retiro de Jô a responsabilidade
da competência, mas é inegável que andou lhe faltando um pouco da senhora
sorte. Ontem, por exemplo, mandou duas bolas na trave!
No Serra Dourada a equipe não se portou muito bem. Não soube sequer
aproveitar o fato de jogar com um jogador a mais desde os 21 minutos do
primeiro tempo. O Atlético-GO teve méritos em abrir o placar e vinha fazendo
uma boa partida até a expulsão (justa) de Joilson.
Cuca também não foi feliz em suas substituições. Contudo é ele quem
comanda e vê o desempenho dos jogadores durante a semana. Mas, mesmo sem eu
ver, não entendo o porquê do banco fixo de Felipe Soutto. Ontem, com uma
substituição, Cuca poderia ter mudado o estilo do Galo de jogar.
Na minha opinião, a entrada de Soutto no lugar de Guilherme (que não vem
atuando bem quando entra como titular), daria mais qualidade na saída de bola
no meio de campo, liberaria os laterais para o ataque. Além disso, manteria a
qualidade da defesa com três volantes e uma saída forte para o ataque. Mas Cuca
insistiu em jogadores como Richarlyson, Serginho e Escudero. O bom jogador
advindo da base, Paulo Henrique, também pode ser uma boa alternativa no ataque.
No próximo jogo, diante do Botafogo, espero que o técnico do Galo tenha
tempo para trabalhar melhor suas mudanças. Suas variações. Segue a missão nobre
de se segurar uma liderança. Não há medos ou assombrações pela Cidade do Galo.
Há sim, um caminho árduo a se percorrer e desafios grandes pela frente!
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