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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Caminho do Galo é sem assombrações!


O empate do Atlético ontem frente ao xará de Goiânia não é nenhuma assombração. O Galo continua líder. Contudo nos remete para um simples alerta: o time está bem, mas, em algumas partidas vem sofrendo com a dificuldade em finalizar e converter as oportunidades de ataque em gols.

Um dos atletas que mais perdem chances é o atacante João Alves de Assis Silva, o Jô! Justiça seja feita: ele perde porque está lá para conferir. Jô assumiu o ataque do Galo logo após a saída do então atacante André, expulso contra o Corinthians na 2ª rodada do Brasileiro. Já na 3ª rodada, no jogo contra o Bahia, Jô precisou fazer dois gols para valer um (curioso: neste jogo, Paulo Henrique entrou e chutou ainda duas bolas na trave).

Em sua bagagem, o atacante Jô coleciona 10 títulos entre nacionais e internacionais. No Galo, marcou somente cinco gols até agora pelo Brasileiro. Mas gols importantes como o da vitória sobre o Vasco. Voluntarioso e com grande empenho em campo, Jô adquiriu a confiança da torcida. Não retiro de Jô a responsabilidade da competência, mas é inegável que andou lhe faltando um pouco da senhora sorte. Ontem, por exemplo, mandou duas bolas na trave!

No Serra Dourada a equipe não se portou muito bem. Não soube sequer aproveitar o fato de jogar com um jogador a mais desde os 21 minutos do primeiro tempo. O Atlético-GO teve méritos em abrir o placar e vinha fazendo uma boa partida até a expulsão (justa) de Joilson.

Cuca também não foi feliz em suas substituições. Contudo é ele quem comanda e vê o desempenho dos jogadores durante a semana. Mas, mesmo sem eu ver, não entendo o porquê do banco fixo de Felipe Soutto. Ontem, com uma substituição, Cuca poderia ter mudado o estilo do Galo de jogar.

Na minha opinião, a entrada de Soutto no lugar de Guilherme (que não vem atuando bem quando entra como titular), daria mais qualidade na saída de bola no meio de campo, liberaria os laterais para o ataque. Além disso, manteria a qualidade da defesa com três volantes e uma saída forte para o ataque. Mas Cuca insistiu em jogadores como Richarlyson, Serginho e Escudero. O bom jogador advindo da base, Paulo Henrique, também pode ser uma boa alternativa no ataque.

No próximo jogo, diante do Botafogo, espero que o técnico do Galo tenha tempo para trabalhar melhor suas mudanças. Suas variações. Segue a missão nobre de se segurar uma liderança. Não há medos ou assombrações pela Cidade do Galo. Há sim, um caminho árduo a se percorrer e desafios grandes pela frente!
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