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sexta-feira, 16 de março de 2012

Eterno Aprendiz

por Flávio Domênico de Araújo

O tempo dilacera minhas veias.
Nem choro, nem grito,
somente vozes ateias
rodeiam-me como num rito.


A verdade é que não me encontro,
desfaço meus sonhos em porquês.
Sinto-me envolvido num antro,
recebo esperanças em forma de talvez.


Penso que não se abala minha crença,
é que minha fé se segura na raiz.
Assim vou testando minha paciência,
quem sabe eu seja um eterno aprendiz.

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