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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Faltou o desequilíbrio

Atlético e Cruzeiro fizeram um jogo extremamente equilibrado. Um clássico onde o único desequilíbrio foi a questão de torcida única. Por quê? É outro assunto. Mas desde já sinto falta da batalha equilibrada das duas torcidas. Bandeiras, festas, cantoria. Era assim. Era. São outros tempos. Eram melhores que os atuais? Não sei, talvez sim.

O próprio Cruzeiro abriu mão da carga de ingressos no Independência após o comportamento ruim dos torcedores do clube no último clássico. No Mineirão, Galo terá a cota de 10% de torcedores.

Um jogo truncado. Amarrado no meio de campo. Podemos dizer que raça não faltou para ambas equipes. Mas, em um jogo como esse, equilibrado e clássico, é necessário a presença de um atleta peculiar. Um jogador que seja diferente. Que faça algo diferente. Que saia do convencional. Isso faltou ontem ao Atlético para reverte a vantagem do Cruzeiro. 

Pelo lado celeste destaco a boa partida de Bruno Rodrigo. No Atlético Leandro Donizete e o lateral Alex Silva. Vale lembrar que o jovem lateral joga improvisado na esquerda. Esse improviso remete à paciência que o torcedor deve ter com esse jogador. Pode ser o substituto para uma eventual saída de Marcos Rocha. Outros jogadores do Galo como Victor, Guilherme, Otamendi e Leonardo Silva também se destacaram.

Agora é na Pampulha. Onde o Atlético se sagrou campeão Mineiro em 201, conquistando o primeiro título do Novo Mineirão. Uma vitória separa o time de Autuori do terceiro título consecutivo. Já o Cruzeiro, além de ter a vantagem do empate para ser campeão, terá por perto sua torcida. 

É aguardar. Faltou para ambas as equipes aquele jogador que decide. Que desequilibra. Jogo de domingo promete muitas emoções.


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