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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Quem será nosso garçom?

O prato está servido. Cada um come e degusta aquilo que lhe é permitido. Muitas vezes não o paladar querido. 
Eticamente, politicamente, religiosamente, na mente e para quem mente, o prato está servido!
O fato é quem serve o que e, quem come o que. Ou até mesmo, quem senta à nossa mesa para cear conosco?

Domingo dois homens nos oferecerão pratos diversos. Nos convidam a ser nossos garçons. Mas apenas um terá o privilégio de nos servir por quatro anos. A olhar por nós e executar políticas dignas para uma sociedade digna. Que honra!
Neste dia escolheremos quem irá chegar perto de nossas famílias, de nossos amigos, de nosso emprego, de nossos recursos naturais, de nosso tempo, de nosso bolso, de nossas vidas, de nossas mesas.
O prato está servido. Há duas opções. Há dois sabores. Há?
Nos debates para garçom da beagá perfeita, ao invés de uma aula de gentilezas e serviços, nos apresentaram até aqui uma verdadeira batalha pelo poder. Primeiro o poder, o resto é lucro! Ah, uma coisinha aqui um outra ali e ... estará tudo certo!
Não quero entrar nos méritos da votação e nem tão pouco abrir meu voto neste ambiente virtual. Mas minha decepção com o que está acontecendo em nosso âmbito político já ultrapassou a barreira do pavor.
Temo que nossos ouvidos estejam longe de escutar o verdadeiro cardápio. E o pior: talvez a gente nem saiba mais qual o prato que queremos escolher e apreciar.
Hoje nossos bravos candidatos à cobiçada cadeira de garçom municipal de Belo Horizonte estão tecnicamente empatados. Sinal de divisão forte. Cada vez mais forte. Segue a cena. Segue o drama encenado em plena vida real! O problema é o fim da peça, porque a mensagem que tem ficado não tem edificado.

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